Por que é importante medir a resistividade do solo? Por que temos que medi-la?
Quando se fala em edificação, é importante entender o óbvio (mas bastante esquecido): toda construção terrestre, aí incluídas as edificações, se assentam no solo, que precisa ser estudado, principalmente, para que se entenda o que ele pode suportar de carga e energia externas.
Agora que você entendeu o porquê de se fazer a medição da resistividade do solo, vamos entender como ela é realizada.
Resistividade do solo (h2)
O solo, após a construção, estará protegido de diversas intempéries, assim entendidos como eventos da natureza, mas não de fluxos e descargas elétricas.
Todo material possui um comportamento específico quando exposto ao fenômeno denominado “dissipação elétrica”, com o solo não é diferente. E olhe que o solo não é homogêneo, mas sim composto de diversos materiais dispostos em camadas ou fragmentos que irão apresentar distintos valores de resistência às intempéries naturais e, assim, aos fluxos elétricos.
Para a segurança da edificação, é indispensável a mensuração da capacidade de carga elétrica absorvível pelo solo em que se assenta o engenho arquitetônico. Para medi-lo, é preciso observar diversas variáveis, principalmente a composição do solo e seu teor de umidade, assim como a profundidade – importante na hora de planejar o aterramento ou fundação.
A importância da sondagem elétrica vertical (h2)
Na engenharia civil temos diversas maneiras de medir esta resistividade, trabalho que compõe o ofício do engenheiro calculista. Todavia, o mais popular e seguro é a sondagem elétrica vertical, feita através de um instrumento de medida com terminais conectados a um eletrodo (o aparelho se chama “Megger”).
O que é o Megger e como é usado <h2>
O Megger fará circular uma corrente elétrica entre hastes conectadas a terminais e vai medir a resistência elétrica. Ele vai considerar o valor de 58% da distribuição da corrente inserida em um espaçamento idêntico ao da profundidade alcançável.
No entanto, este cálculo não será exato se não levar em conta a variação composicional, o teor da umidade e o que se denomina “Fração Granulométrica”, que são as classes de tamanhos distintos das partículas inorgânicas de matéria. Isto, além e é claro, do grau de compactação do solo. Ao final, vamos verificar não somente a resistência do solo, como sua profundidade e até que ponto desta profundidade o fluxo elétrico irá alcançar. Parece difícil, né? Por isso nos dedicamos a esse tipo de trabalho, porque é algo que tem que ser feito com responsabilidade e expertise; e o mercado anseia por isso.
Ficou alguma dúvida?
Nós da RP Engenharia estamos há anos no mercado, e prestamos esse tipo de serviço com total conhecimento sobre a seriedade que é uma análise criteriosa de terreno para uma maior segurança do que vai ser construído por sobre esse solo.