A lucratividade é a alma do negócio, qualquer negócio. O que não quer dizer que ela seja o único valor importante na gestão de uma empresa, ou mesmo que seja o foco ou a estratégia mais importante.
Você já ouviu falar em “manutenção centrada na confiabilidade”, também conhecida pela sigla MCC? Atualmente, é a política de gestão que apresenta maiores resultados financeiros e operacionais em um tempo relativamente curto. É uma estratégia organizacional inovadora que está revolucionando a cultura corporativa nacional. Vamos conhecer um pouquinho do MCC?
A manutenção centrada na confiabilidade surgiu em meados da década de 1970, na empresa americana Boeing, famosa fabricante de aeronaves, em parceria com a United Airlines, empresa de aviação civil. O problema: certificação de aeronavegabilidade em tempo relativamente rápido e a baixo custo. A solução então encontrada? Realizar manutenções que não somente reparassem aeronaves conforme a necessidade, mas passar a testar o produto em intervalos agendados para diminuir a probabilidade de falhas. A isto se somou a gestão de um ativo disponível enxuto e desidratado, operando apenas com o indispensável para a lucratividade da empresa, mas com excelência, testagem periódica e minimização de erros e falhas.
A MCC nascia ali, depois anabolizada pela manutenção preditiva, com análise individualizada e também periódica de estruturas e materiais componentes do produto – seja ele um avião ou um elevador, ou mesmo uma linha de montagem industrial. Não importa. O segredo da manutenção centrada na confiabilidade é prevenir e impedir o erro, economizando em estruturas, com orçamento e estoque enxutos e sempre prontos para serem colocados em funcionamento.
Os anos 2000 surgem e com eles a prática de agir e produzir “menos com menos”, política de manutenção que seleciona as atividades indispensáveis para manter disponível o produto ao mercado através de um processo produtivo livre de falhas e com o menor custo. O MCC também busca a prevenção com gastos cada vez menores. Para isto, os analistas desenvolveram um cálculo de custo de ciclo de vida do ativo que calcula todos os custos com a vida útil do produto e a expectativa de lucro com seu funcionamento pleno até desinstalação e descarte.
O foco do MCC é gerir a manutenção com olhos postos na estratégia correta de manutenção dentro da órbita do possível, sem prejudicar sua confiabilidade. Ou seja, sem objetivos ideais, mas reais, tangíveis, palpáveis, toda embasada em normas técnicas que, seguidas, não deixam espaço disponível para a imprevisibilidade do processo de manutenção.
Para isto, a manutenção é fragmentada em quatro espécies: a manutenção corretiva, preventiva, preditiva (detectiva) e proativa. A corretiva é a menos ideal, porque ocorre depois de detectada a falha do equipamento, enquanto a preventiva é periódica e busca evitar o dano, a preditiva monitora e testa equipamentos e componentes e a proativa visa inovar e otimizar todo o processo de produção, fabricação e manutenção do equipamento.
Conjugadas as quatro técnicas, o MCC buscará sempre eliminar a ocorrência de falha técnica ou mitigar suas consequências ao máximo, principalmente detectando e diagnosticando previamente a falha. Isso aumenta a confiabilidade do produto, da empresa, a custo reduzido, aumentando a lucratividade da empresa. Isto é MCC.
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