A manutenção produtiva total, ou TPM (do inglês “Total Productive Maintenance”) é um método de manutenção industrial que visa garantir de maneira ampla a produtividade estrutural fabril ou industrial, de forma eficaz, coordenada, sem acidentes, prejuízos ou erros. Ao menos, na teoria é o assim.
Esta técnica de manutenção se assenta em oito pilares, o primeiro deles será o da autonomia, segundo o qual o próprio operador será o responsável pela manutenção rotineira, cotidiana, da estrutura ou equipamento operado, cuidando de sua limpeza e lubrificação. Mas a TPM também se assenta no pilar da melhoria específica, com uma equipe destacada para o aperfeiçoamento da produtividade e operacional também cotidianamente.
O terceiro pilar será o da manutenção planejada, e aqui estamos falando na criação de cronogramas para execução de serviços de manutenção corretiva, preventiva e preditiva e respectivas inspeções. A primeira manutenção ocorre para o caso de danos e reparos já existentes, a segunda busca evita-los e a terceira (preditiva) prevenir que ocorram.
O quarto pilar vai cuidar do treinamento e capacitação dos colaboradores responsáveis pela TPM, enquanto o quinto irá tratar do que se denomina “manutenção da qualidade”, reduzindo erros, falhas e desperdícios, através da utilização de ferramentas (teóricas) de qualidade, como 5S, DMAIC, causa e efeito Ishikawa, etc… Por sua vez, o sexto pilar volta ao princípio da manutenção, cuidando de sua instalação e buscando evitar que equívocos ocorram quando do início do funcionamento da instalação, estrutura, ferramental ou aparelho.
Finalizando, os dois últimos pilares são o TPM administrativo e o “trio parada dura” da manutenção: segurança, higiene e meio ambiente. No TPM administrativo, se ai buscar o engajamento e a eficiência da equipe responsável pela manutenção, para gerar um ambiente saudável, seguro e sustentável, como recomenda o último dos pilares da manutenção produtiva total.
Interessante não é mesmo?!!