Como evitar o superaquecimento em conexões e motores na indústria?

O superaquecimento da rede elétrica dá sinais: fios quentes ou contas de luz altas, fenômenos por vezes decorrentes da quantidade de aparelhos ligados na rede elétrica e que, por isto, sobrecarregam o sistema. Isso danifica cabos elétricos e torna necessária a visita de um eletricista para avaliar o desgaste e os danos dos fios destes circuitos.

Os elétrons passam normalmente pelos cabos e fios condutores. Quando estes se aquecem é porque recebem uma quantidade de eletricidade superior à sua resistência, dificultando esta passagem. Não é só esta a causa do superaquecimento: um disjuntor pode ser o vilão, quando sua conexão é alta ou simplesmente porque o fio a ele ligado também se superaquece. O fenômeno também pode ocorrer entre pontos de contatos dos cabos e conexões, ou entre disjuntores fusíveis e barradores, emendas e equipamentos.

Para evitar este superaquecimento, em primeiro lugar se torna necessária a verificação, sempre, da vida útil dos cabos elétricos, ao menos a cada cinco anos. Isso evitará, dentre outras dores de cabeça, o risco de incêndio, que também pode ocorrer em decorrência da carbonização de componentes, que se dá por fagulhas o faíscas elétricas em más conexões, cabos soltos por trepidação ou emenda mal feita. Isso tudo pode causar o chamado “curto circuito”.

A oxidação formará o denominado “zinabre” no fio de cobre em contato com o gás carbônico e a umidade. No fio ou cabo, o zinabre será veneno puro: ele aumenta a resistência à passagem de energia e vai gerar superaquecimento, com uma frequência muito maior do que o excesso de aparelhos elétricos ligados na rede. Então, eis aí outra dica para evitar o superaquecimento: a limpeza dos componentes com óleo.

Em outras oportunidades, a solução deve ser mais radical, com a substituição do cabo superaquecido. É o que ocorre quando o condutor apresenta bolhas onde tenha ocorrido um maior esforço térmico para suportar a passagem dos elétrons desenfreados. A matéria é regulamentada pela NBR 5410.

Também é importante evitar vibrações excessivas que podem ocasionar mal contato nos cabos dos disjuntores. Pode ocorrer do desgaste ser nas emendas, quando será necessária a substituição dos respectivos conectores e novos terminais que evitem a conexão viciada. Estes conectores deverão ser conforme a liga utilizada: cobre ou alumínio, por exemplo. Dados do fabricante vão orientar o operador do sistema na hora da substituição da conexão, informando o tipo do conector preferencial e o seu torque e diâmetro.

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