Saiba mais sobre o Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

A descarga atmosférica é uma descarga elétrica. É o que ensina a norma técnica NBR 5419 e é ela que regula a proteção das estruturas físicas contra estas descargas. Elas podem ser ascendentes (da terra pra nuvem), descendentes (da nuvem pra terra), ou entre nuvens.

São os famosos raios. Eles possuem origem atmosférica e nascem no espaço entre nuvem e solo ou entre as nuvens, criando impulsos, que são os amperes.
A proteção contra estes raios (que são as descargas elétricas) se dá por meio de sistemas e dispositivos próprios, alguns deles bem conhecidos, como o nosso para-raios. Há outros modos de nos proteger, e nossas habitações e edificações, das descargas: através de ângulos de proteção, captores ionizantes, gaiola de Faraday ou esteiras rolantes. Tudo isso tem o apelido de sistema de proteção contra descargas atmosféricas, ou SPDA.

Por ser um impulso natural aleatório, não se sabe onde ou quando irão ocorrer os raios. A função do SPDA é justamente evitar preventivamente a incidência direta deles nas estruturas protegidas pelo sistema, que irá absorver a descarga e desviá-la de sua trajetória inicial destruidora. O SPDA se utiliza de condutores elétricos para desviar a descarga elétrica do raio, impedindo-a e direcionando seu alcance e “alvo” para o solo dentro do sistema. É importante que isto ocorra, como prevenção de acidentes fatais, desastres e pane.

Há regras para a instalação do SPDA, previstas na NBR 5419. Cumprindo-as se consegue minimizar o risco de incêndios e explosões provenientes das descargas, através de duas funções distintas inerentes ao SPDA: neutralização da eletricidade contida nas nuvens e descarregadas nas edificações logo abaixo delas e criando uma impedância mais baixa que repele a descarga e evita a formação de raios. São as denominadas funções preventiva e corretiva do SPDA.

Todo sistema é dotado de dispositivos próprios, sempre visando evitar desastres naturais provenientes dos raios, e que são verificados periodicamente. Só assim se pode garantir sua eficiência e segurança. Isso torna o SPDA necessário e até mesmo obrigatório, conforme a estrutura a que protege.

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